Escrito por Sara Bastos
Existem algumas doenças que
afetam particularmente os cães. Como
responsáveis pela sua saúde e bem-estar, convém estarmos a par destes problemas
de saúde, atentos aos sintomas e alterações de comportamento, bem como às
principais medidas de prevenção — melhor do que curar uma doença, é nunca
chegar a tê-la. E infelizmente há doenças sem cura.
Recordamos que deve consultar sempre o seu veterinário assistente caso
note que o seu cão apresenta algum destes (ou outros) sintomas, bem como para
esclarecer qualquer dúvida acerca da saúde do seu animal de estimação.
A detecção precoce de
determinadas doenças pode ser fundamental para um tratamento eficaz. Além
disso, várias destas doenças podem ser prevenidas através de
vacinação adequada, pelo que o acompanhamento regular com o veterinário
é indispensável para manter o seu animal com boa saúde.
Lembrando que na Creche e Hotel "Ossos do Ofício" na Vila Mariana,
em São Paulo, os cães só entram em contato com os demais amiguinhos só depois
de confirmada a total vacinação e demais cuidados. O ambiente de liberdade e
diversão (Conheça nossa Creche/Hotel por dentro) é sempre mantido em
nossa casa, o que faz a diferença entre os muitos serviços oferecidos na grande
São Paulo.
- Leishmaniose
- Cinomose / Esgana
- Sarna
- Leptospirose
- Giardíase
- Cistite
- Obesidade
- Diabetes
- Otite
- Parvovirose
- Displasia da anca
- Raiva
- Coronavirose
- Dermatofitose
- Berne
- Dirofilariose
- Insuficiência renal
- Tosse dos canis
- Hepatite infecciosa
canina
- Babesiose /
Piroplasmose
- Doença de Lyme
Leishmaniose
A leishmaniose canina,
também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita do gênero Leishmania, transmitido aos cães através da picada de
mosquitos. Este parasita infiltra-se na medula óssea e em órgãos como o baço, o
fígado e a pele.
Após o cão ser infetado, o
período de incubação pode variar de apenas um mês até dois anos. Os primeiros
sintomas verificam-se na pele, através da perda de pelo, descamação da pele e
aparecimento de úlceras.
À medida que a doença
evolui, o cão pode sofrer de emagrecimento, vómitos, perda de apetite, atrofia
muscular, anemia, hemorragias nasais e alterações nos órgãos internos, em
particular no fígado e nos rins.
Infelizmente a leishmaniose
é uma doença de carácter crônico e os tratamentos disponíveis nem sempre são
eficazes. É necessário haver um controle veterinário permanente e um continuo
ajuste dos tratamentos, de forma a proporcionar ao animal a melhor qualidade de
vida possível.
A melhor forma de prevenir
a leishmaniose é através do uso regular de coleiras, pulverizadores e pipetas
inseticidas que impedem a picada dos mosquitos. Alguns produtos
utilizados na eliminação das pulgas também protegem contra estes
mosquitos.
É de evitar passeios em
zonas úmidas, próximas de charcos e lagos, em especial ao amanhecer e ao
entardecer, pois são os períodos em que os insetos estão mais ativos.
Note ainda que a
leishmaniose não é uma doença exclusiva dos cães, e pode ser transmitida a
humanos através das picadas dos mesmos insetos. Geralmente uma pessoa com um
sistema imunitário normal corre um risco pequeno de contrair a doença, sendo
necessário um maior cuidado com imunodeprimidos. No caso da leishmaniose
humana, as perspetivas de cura são muito boas, acima dos 95%.
Cinomose
/ Esgana
A cinomose, também
conhecida como esgana ou doença de Carré, é uma doença provocada pelo
vírus CDV (Canine Distemper Vírus) e uma das mais graves doenças infeciosas que
podem afetar os cães — apenas a raiva possui uma taxa de mortalidade superior.
Os cães mais suscetíveis a
serem infetados são os mais jovens (até um ano de vida) e adultos que por algum
motivo não tenham sido vacinados, ou sejam imunodeprimidos.
O vírus da cinomose é capaz
de afetar todo o organismo do animal, em especial os pulmões, o trato
intestinal e o sistema nervoso. Os primeiros sintomas costumam ser
respiratórios, com o aparecimento de secreções nasais purulentas, dificuldade
em respirar e até pneumonias. Nos olhos, também aparecem secreções purulentas,
as conhecidas remelas, em quantidade excessiva.
Outros sintomas incluem
perda de apetite, vômitos, diarreia, febre e nos casos mais graves, alterações
no sistema nervoso, como convulsões, ataques epiléticos, fraqueza dos membros,
paralisias e perda de coordenação.
A cinomose é
particularmente grave se o cão já tiver um sistema imunológico debilitado, pois
além da disseminação do vírus ser mais rápida, o animal pode sofrer
simultaneamente de infeções secundárias, causadas por bactérias oportunistas
que aproveitam a incapacidade do organismo em se defender.
Infelizmente, tal como na
leishmaniose, a cinomose não tem cura. Os tratamentos disponíveis visam o
controle dos sintomas e o combate a infeções secundárias, para que o animal
possa ter alguma qualidade de vida.
A prevenção da cinomose é
conseguida através da vacinação. Sendo uma doença altamente contagiosa entre
cães, recomenda-se que os cães mais jovens não sejam levados a passear na rua
até que tomem a respetiva vacinação.
Sarna
A sarna é uma doença
provocada por ácaros nocivos, que danificam de diferentes formas a pele dos
cães.
Existem três tipos de
sarna, cada um provocado por um determinado tipo de ácaros, cada um deles com
as suas características e diferentes formas de atacar os animais.
É muito importante que não
se aplique medicação por iniciativa própria, uma vez que cada tipo de sarna tem
o seu modo de atuação e o seu respetivo tratamento. Deve ser sempre o
veterinário a fazer o diagnóstico e então recomendar o tratamento mais
adequado.
Conheça melhor cada tipo de
sarna:
1. Sarna
sarcóptica ou escabiose
Este tipo de sarna é
causada pelo ácaro da espécie Sarcoptes scabiei.
Estes ácaros provocam grande comichão nos cães, que ao tentarem aliviar-se
coçam-se, lambem-se e até se mordem.
Altamente contagiosa,
transmite-se por contacto direto para com outros cães, mas também para gatos
(onde se denomina sarna notoédrica), ratos ou seres humanos.
É possível identificar um
animal infetado através da pele avermelhada, queda de pelo, crostas,
escoriações e borbulhas.
O tratamento desta sarna é
geralmente tópico (medicação aplicada localmente) e inclui banhos com produtos
especiais. Em certos casos pode ser necessária medicação oral ou mesmo
injetável.
Tanto o cão como os seus
pertences (cama, mantas, brinquedos, etc) devem ser isolados de outros animais
até ao tratamento estar completo. Os pertences devem ser agressivamente
higienizados, para que os ácaros não voltem a infecionar o animal.
2. Sarna
otodécica
Este tipo de sarna é também
conhecida como sarna de ouvido, pois é essa a região do corpo do animal que
afeta. O agente responsável é o ácaro Otodectes cynotis.
Os cães ficam com grande
comichão nas orelhas, e podem provocar feridas devido à intensidade com que se
coçam. Pode também surgir uma acumulação exagerada de cera dentro do ouvido do
cão, que por sua vez pode evoluir para um quadro de otite.
O tratamento geralmente
consiste em medicação aplicada nos ouvidos em forma de gotas e em banhos
especiais. A sarna otodécica é
transmissível entre cães e gatos, pelo que os animais infetados devem ser
mantidos em isolamento.
3. Sarna
demodécica
A sarna demodécica, conhecida
popularmente como sarna negra, é causada pelo ácaro Demodex canis.
Este tipo de sarna é
bastante diferente das anteriores. Ao contrário dos outros ácaros, este ácaro
já vive habitualmente na pele dos cães e é inofensivo em cães saudáveis. Porém,
existem cães com predisposição genética a ser afetados por estes ácaros,
através de problemas imunológicos.
Quando o sistema
imunológico do animal não funciona corretamente, estes ácaros começam a
reproduzir-se descontroladamente e tornam-se então nocivos. Ou seja, esta sarna não é
uma doença contagiosa, porque o ácaro já se encontra em todos os cães, e só são
afetados os que tiverem os tais problemas de imunidade.
A sarna negra não provoca
comichão, como os outros tipos de sarna, mas sim ferimentos que se podem tornar
graves, com secreções e odor intenso. A situação fica mais complicada se uma
infeção secundária se aproveitar da situação do animal. Por exemplo, a
bactéria Staphylococcus aureus é oportunista e quando
encontra feridas abertas, coloniza-as e eventualmente infecta-as.
Como esta sarna parte de
predisposição genética, é aconselhado a que o animal infetado nunca se
reproduza, evitando assim a propagação da doença geneticamente para os seus
filhotes. Este tipo de sarna não tem
cura, embora existam tratamentos para a manter controlável, que incluem
medicação tópica e banhos.
Leptospirose
A leptospirose é uma doença
provocada por bactérias do gênero Leptospira, que
afeta diversos mamíferos incluindo seres humanos.
A bactéria desenvolve-se
nos rins do animal infetado. Quando este urina, a bactéria é libertada viva
para o ambiente, onde consegue sobreviver por vários meses caso encontre as
condições ideais: épocas chuvosas e águas paradas. A chuva arrasta a urina até
fontes de águas paradas, que ficam assim infetadas.
Um cão pode apanhar
leptospirose apenas por cheirar a urina de um animal infetado, aumentando as
hipóteses de contaminação se beber ou brincar em água contaminada. A bactéria
também consegue entrar no organismo através de feridas abertas, ou através da
simples mordida num alimento que tenha estado em contacto com a bactéria.
Cerca de 4 a 11 dias após a
contaminação, começam a surgir os primeiros sintomas no cão. À medida que a
bactéria vai invadindo os diversos órgãos do organismo, começa por surgir a
febre, perda de apetite, letargia, hemorragias e hematomas (manchas vermelhas
ou roxas na pele).
A pigmentação da pele é
afetada, podendo surgir uma coloração amarelada e icterícia. Num estágio mais
avançado, podem aparecer úlceras na boca e na língua, vómitos e diarreia.
Sendo uma doença
bacteriana, a leptospirose é tratada com antibióticos. Nos casos mais graves,
sobretudo quando já se verifica disfunção hepática ou insuficiência renal, são
necessários outros tipos de tratamento de suporte.
A prevenção desta doença
consegue-se através de uma cuidada limpeza dos jardins e/ou quintais que a casa
possua, bem como a certificação de que não existem roedores por perto, pois são
um dos principais transmissores da leptospirose através da urina. Deve-se
também limitar o acesso do cão a áreas de maior risco, como água parada,
potencialmente contaminada.
Giardíase
A giardíase é uma
doença causada por parasitas do gênero Giardia, que invadem
o sistema digestivo do animal e se alimentam dos nutrientes que este ingere. A
giardíase também afeta gatos e seres humanos.
A transmissão deste
parasita é feita através de cistos, que chegam ao meio ambiente através das
fezes de outros animais previamente infetados. Mesmo após a remoção das fezes,
os cistos são capazes de sobreviver durante meses.
Para o cão ser infetado,
basta pisar os cistos na rua e posteriormente ingeri-los ao lamber as patas. A
ingestão de água ou alimentos contaminados também dá origem à infeção. Uma vez
dentro do organismo, os cistos desenvolvem-se nos parasitas adultos.
Como a Giardia absorve os nutrientes da alimentação do
animal, o cão começa a perder peso e a desidratar, aos quais são associados
sintomas como as dores abdominais, a diarreia e os vómitos, que ainda
enfraquecem mais o animal.
O tratamento da giardíase é
feito com medicamentos anti-parasitários que eliminam com sucesso o parasita do
organismo.
Para prevenir a
contaminação da Giardia, recomendam-se as técnicas
de higiene normais de prevenção de doenças, tais como a correta higienização
das mãos e dos alimentos antes das refeições, bem como a limpeza frequente de
todos os espaços onde possa existir transmissão fecal-oral. Existe vacinação
contra a Giardia.
Cistite
A cistite é uma doença
causada por bactérias, que afetam o trato urinário dos cães, em particular a
bexiga. Por esse motivo é frequentemente chamada apenas de infeção urinária.
Os cães mais vulneráveis
são os idosos, fêmeas adultas após o cio e animais que tenham o seu sistema
imunológico comprometido. A infeção urinária pode desenvolver-se através do
simples contacto do animal com o solo (infetado) quando está a urinar.
Também pode ocorrer cistite
na forma de inflamação e não infeção. Doenças como a diabetes, tumores,
cálculos renais ou fungos podem estar na sua origem, assim como certos
medicamentos que o animal esteja a tomar e até produtos químicos colocados no
ambiente.
Um cão com cistite
geralmente começa a urinar com maior frequência, e a sua urina é acompanhada de
um odor forte, que pode também conter sangue. O ato de urinar começa a
tornar-se desconfortável para o animal, porque lhe causa dores, o que será
bastante percetível ao dono.
Pode também ocorrer febre,
fraqueza, falta de apetite e o animal adotar um comportamento mais abatido
devido ao desconforto. O tratamento da cistite,
sendo uma doença bacteriana, costuma ser feito através de antibióticos. Outras
doenças que possam estar na origem da cistite, como tumores ou cálculos renais,
naturalmente necessitam de outro tipo de tratamentos.
Obesidade
Obesidade é algo que todos
nós sabemos o que significa. É uma das maiores preocupações da sociedade
moderna ao nível da saúde, geralmente resultado de alimentação e estilos de
vida desadequados, embora também possa ser provocada por outras doenças (como hipotiroidismo).
A obesidade, ou excesso de
peso, ocorre quando a energia consumida através dos alimentos é superior às
necessidades do organismo. Os donos devem controlar a alimentação dos seus
animais, consoante aquilo que estes necessitam. Por exemplo, um cão com muita
atividade física necessita de mais energia do que um cão que faz pouco
exercício.
Geralmente deteta-se a
obesidade através da silhueta do animal:
- Peso
ideal: costelas palpáveis mas não visíveis;
- Excesso de
peso: costelas dificilmente palpáveis;
- Obesidade: costelas
não palpáveis.
Infelizmente a obesidade
está longe de ser um problema estético,
daí a necessidade de ser tratada logo a partir dos primeiros sinais. O excesso
de peso pode provocar problemas cardiorrespiratórios, artrite, rotura de ligamentos,
diabetes (e consequente cegueira) e diminui a esperança de vida do cão.
Para tratar a obesidade
canina, devem ter-se em conta dois grandes fatores: em primeiro lugar, o ajuste
da alimentação, e em segundo, uma alteração dos hábitos diários.
Em termos de alimentação,
existem rações especificamente formuladas para a perda de peso. O médico
veterinário recomendará a ração mais ajustada e indicará as dosagens corretas,
que devem ser rigorosamente respeitadas pelo dono.
Quanto aos hábitos diários,
deve introduzir-se mais atividade física que permita gastar mais energia. Por
exemplo, passeios mais prolongados, jogos e brincadeiras, além de permitirem
gastar calorias, ainda estimulam a relação dono-animal.
Mesmo seguindo um programa
de perda de peso à risca, os efeitos não são imediatos, tal como acontece
connosco. São necessários vários meses até que o cão volte ao seu peso ideal.
Diabetes
A diabetes mellitus é uma
doença comum em cães, que ocorre quando o organismo do cão não consegue
produzir uma quantidade suficiente de insulina (uma hormona produzida pelo
pâncreas), ou não a consegue processar corretamente.
Sem a insulina, a glucose
(um tipo de açúcar) que é absorvida no aparelho digestivo quando o animal se
alimenta, não consegue entrar para o interior das células do organismo para ser
utilizada como fonte de energia, como é suposto.
Em vez disso, a glucose
começa a acumular-se na corrente sanguínea. Quando os níveis de açúcar no
sangue são muito elevados, ocorre um fenômeno chamado cetoacidose diabética,
que leva o animal a ter vômitos, grande fraqueza e uma letargia grave. A
cetoacidose é uma emergência médica e deve ser tratada o mais rápido possível.
Um cão com diabetes parece
ter sempre fome, e ao mesmo tempo pode apresentar sinais de desnutrição, pois a
glucose não consegue ser absorvida pelas células. Pode também ter mais sede e
urinar mais. Alguns cães com diabetes podem tornar-se obesos e começarem a
cegar devido a cataratas.
A diabetes é uma doença que
não tem cura, mas pode ser perfeitamente controlada através da administração de
insulina, uma dieta alimentar apropriada e algum exercício físico.
A quantidade de insulina
necessária varia consoante o estilo de vida do cão, pelo que quando se atinge a
dose ideal de insulina, o cão deve manter quer a atividade diária (exercício),
quer a sua alimentação, em dosagens muito regulares e repetidas dia após dia. É um tratamento para toda a
vida, pelo que exige compromisso por parte dos donos.
Otite
A otite canina é uma inflamação
do conduto auditivo, que se torna bastante desconfortável para o animal. Geralmente é fácil de
identificar quando um cão está com otite, precisamente pelos sinais de
desconforto que este apresenta. O animal começa a coçar demasiado as orelhas e
a sacudir a cabeça com frequência, chegando a gemer quando o faz.
O ouvido começa a
apresentar uma quantidade excessiva de cera e também um odor intenso. As dores,
por vezes intensas, afetam o comportamento habitual do cão, que pode perder o
apetite e começar a andar com a cabeça inclinada para um dos lados.
Caso a otite seja apenas
inflamatória, a aplicação de medicamentos e limpeza no ouvido pode ser
suficiente para tratar o problema. Se já tiver evoluído para uma otite
bacteriana, ou seja, com infeção, é necessária a utilização de antibiótico.
Para prevenir o
aparecimento de otites, deve-se manter os ouvidos do cão limpos, por exemplo
com uma limpeza semanal. Tendo em conta que as bactérias e os fungos se
desenvolvem melhor em ambientes húmidos, deve-se também proteger o cão durante
o banho. A utilização de tampões em algodão durante o banho e enxugar bem as
orelhas para não ficarem molhadas são excelentes medidas preventivas.
Parvovirose
A parvovirose é uma doença
provocada por um vírus da família Parvoviridae, de
atuação muito rápida e aguda especialmente perigosa para os cães mais jovens. É
uma doença conhecida há relativamente pouco tempo, com os primeiros casos a
terem sido reportados na Austrália em 1978.
Geralmente os cães contraem
esta doença através do solo contaminado. Como o vírus se desenvolve no trato
intestinal dos cães infetados, é libertado em grandes quantidades nas fezes,
que por sua vez vão para os solos. Trata-se de um vírus muito resistente, capaz
de sobreviver durante meses no solo até infetar o próximo animal.
Cerca de 4 a 14 dias após a
infeção, o animal começa a ter febre e a perder o apetite. Um ou dois dias
depois, chegam os vômitos e a diarreia, que contém progressivamente mais sangue
de cada vez que o animal defeca. Os sintomas progridem muito rapidamente e a
taxa de mortalidade é elevada.
O tratamento da parvovirose
é sintomático, uma vez que não existe nenhum medicamento capaz de combater
diretamente o vírus. A desidratação que a diarreia provoca é tratada com
fluídos intravenosos (soro) e medicação adicional para diminuir os vómitos.
Uma vez que o vírus
enfraquece a barreira intestinal, as bactérias normais do intestino começam a
passar para a corrente sanguínea, o que pode provocar septicemia, que tem de
ser tratada com antibióticos.
O sucesso no combate à
parvovirose depende essencialmente do sistema imunitário do cão. Por esse
motivo os cães mais jovens, com um sistema imunitário mais frágil, são as
principais vítimas deste vírus.
A principal forma de
prevenir esta doença é através da vacinação. Para proteger os filhotes durante
os primeiros meses, geralmente é feito um reforço de vacinação ás cadelas
grávidas. Recomenda-se que os cães não sejam levados a passear ou colocados em
ambientes propícios de ser contaminados, até serem devidamente vacinados.
Displasia
da anca
A displasia da anca, ou
displasia coxofemoral, é a doença ortopédica hereditária mais comum nos cães.
Trata-se de uma má formação
na articulação coxofemoral, ou seja, o local onde a pata traseira se encaixa na
cintura pélvica, o que leva o animal a sentir dificuldades em caminhar, a
começar a coxear e a sentir dores quando se desloca. O cão começa a evitar
situações rotineiras como subir escadas, saltar, correr ou sequer levantar-se.
Em casos mais graves, o cão
pode começar a tentar deslocar-se sem mover as patas traseiras, arrastando-se,
levando a uma desproporção no desenvolvimento dos seus músculos, que ficarão
mais desenvolvidos nas patas dianteiras e mais atrofiados nas patas traseiras.
Os primeiros sinais da
displasia costumam surgir nos cães ainda jovens, entre os quatro e os sete
meses de idade. São mais suscetíveis os cães de crescimento muito rápido, que
ganham rapidamente peso e as raças de porte grande e gigante.
O tratamento da displasia
da anca geralmente é mais agressivo nos cães jovens, para evitar complicações
no futuro, e pode incluir cirurgia. Em cães que já ultrapassaram a fase de
crescimento é procurado o tratamento que dê melhor conforto ao animal, o que
pode incluir medicação para aliviar as dores (analgésicos), anti-inflamatórios
e exercícios de fisioterapia. O tratamento pode incluir cirurgia para colocação
de uma prótese.
Sendo uma doença
hereditária, os cães que sofrem de displasia coxofemoral não devem ser
reproduzidos, para não passar o problema aos seus filhotes.
Raiva
A raiva é uma das doenças
mais conhecidas e temidas pelas pessoas, que atinge não apenas os cães como
todos os mamíferos, particularmente raposas, furões, coiotes, guaxinins,
morcegos, doninhas e seres humanos.
Apesar de ser uma doença
erradicada em vários países, é incurável e tem um prognóstico muito grave, que
na esmagadora maioria dos casos se revela fatal. Aliás, é a doença com a mais
elevada taxa de mortalidade nos cães.
A raiva é uma doença
provocada por um vírus da família Rhabdoviridae, que atinge o sistema nervoso.
O principal método de transmissão é através da saliva, pelo que um animal pode
ser infetado através de uma mordedura, arranhão ou lambidela.
Afetando o sistema nervoso,
a raiva provoca uma alteração profunda no comportamento do animal. Os cães
ficam extremamente agitados, com espasmos intensos nos músculos, não respondem
aos donos e procuram locais escuros e escondidos para ficar.
Em poucos dias, evolui para
um quadro de agressividade, com muita salivação, o animal deixa de comer e de
beber, até chegar a um estado paralisia que leva o animal à morte.
Em alguns casos, os cães
não ficam agitados mas sim depressivos e sonolentos (a chamada raiva muda). A prevenção da raiva é
feita através do programa de vacinação, tanto nos animais como em humanos.
Em vários países a raiva
está erradicada graças ao controlo sistemático das entradas dos animais, que
passa por uma eventual quarentena na altura de entrada no país e também pela
exibição de atestados de saúde e vacinação. Em Portugal, apesar de estar
erradicada desde 1960, uma mulher morreu com raiva em 2011.
Coronavirose
Tal como o nome indica,
trata-se de uma doença provocada por um vírus do género Coronavirus. Este vírus, altamente contagioso,
desenvolve-se no interior do intestino dos cães e transmite-se assim através de
fezes infetadas. É também conhecida como Gastroenterite Contagiosa dos Cães.
A infeção provocada
por Coronavirus não é considerada grave, e geralmente
provoca apenas vómitos e diarreia durante alguns dias até ao animal recuperar,
sem necessidade de tomar medicação.
No entanto, animais com
sistema imunitário mais frágil (como bebés) estão em maior risco de desenvolver
complicações graves, como inflamação no intestino, diarreia prolongada e
desidratação.
O facto de a coronavirose
poder passar sem tratamento específico não implica que se deva deixar de ir ao
veterinário quando os sintomas aparecem — até porque os sintomas são
semelhantes ao da parvovirose, que é mais grave. Pode-se pensar que é uma
coisa, e é outra. Tem de ser o veterinário a diagnosticar, atempadamente, para
evitar complicações maiores.
A coronavirose também se
pode tornar particularmente perigosa se o animal for infetado simultaneamente
com outros agentes que afetam o sistema intestinal. Mais uma vez, a parvovirose
pode estar envolvida.
Tal como acontece noutras
doenças provocadas por vírus, não existe nenhum medicamento que atue
diretamente sobre o Coronavirus. O
tratamento é assim dirigido a aliviar os sintomas do animal, como o combate à
desidratação através da administração de fluídos (soro) e medicação que ajude a
evitar os vómitos e a diarreia.
Esta doença pode ser
prevenida através da vacinação.
Dermatofitose
A dermatofitose é uma
doença de pele provocada por fungos. Geralmente não é considerada uma doença
grave em cães saudáveis, com o sistema imunitário normal, uma vez que este é
capaz de combater os fungos.
Em cães com sistema
imunitário mais frágil, como os mais novos, mais velhos ou que tenham outra
doença a interferir, é necessário ter outro tipo de cuidados, pois pode chegar
a evoluir para um quadro clínico grave e mesmo crónico.
A transmissão da
dermatofitose dá-se através do contacto direto com o pelo de outros animais
infetados. O fungo infeta diversos mamíferos, incluindo gatos e nós próprios.
A dermatofitose é
facilmente identificada no corpo do animal, pois provoca lesões redondas com
peladas, com maior incidência na face e nas patas dianteiras. Em casos mais
graves, o cão coça-se muito e fica com dores nos locais afetados.
O tratamento desta doença é
um pouco demorado. Inicialmente, é necessário fazer uma biopsia no tecido
infetado para se conseguir identificar a espécie de fungo que causou a
dermatofitose. Depois de identificado, o veterinário prescreve os antifúngicos
mais adequados e o tratamento poderá demorar dois meses.
Caso surjam infeções
secundárias, poderão ser necessários antibióticos.
Uma boa alimentação e uma
boa secagem do pelo do cão após cada banho ou molha, ajuda a prevenir o
aparecimento desta doença.
Berne
A berne é uma doença
provocada por parasitas, mais concretamente larvas de mosca varejeira, pelo que
muitas pessoas a consideram uma doença nojenta.
Explicando de forma
simples, a mosca varejeira precisa obrigatoriamente de um hospedeiro quando se
encontra na fase larvar. Então, as moscas adultas depositam os seus ovos no
corpo de mamíferos, neste caso os cães, que ao eclodirem causam no hospedeiro
uma miíase — infeção parasitária devida à infestação dos tecidos ou cavidades
do corpo por larvas de insetos.
Algumas espécies depositam
em cada lesão da pele uma única larva esbranquiçada conhecida por berne,
enquanto outras espécies depositam vários ovos, ocasionando inúmeras larvas na
lesão, a que se chama bicheira.
No caso da berne, a mosca
varejeira não deposita os ovos diretamente no cão — fá-lo com outro inseto, que
captura e é este que se dirige ao corpo do animal que vai servir de hospedeiro.
O animal infetado com berne
deve ser avaliado por um médico veterinário, que indicará o medicamento mais
adequado. O medicamento é geralmente colocado sobre os pequenos buracos da pele
onde se encontram os parasitas, matando as larvas por asfixia.
Depois de mortas, as larvas
devem ser retiradas, espremendo os locais onde se alojam. A melhor forma de prevenir
a berne é através da higiene do local onde o animal vive, para que não surja
acumulação de moscas que possam transmitir o parasita. O pêlo do cão deve ser
escovado e verificado regularmente, os banhos devem ser mantidos em dia e
deve-se estar sempre atento a comichões anormais que o animal tenha.
Existem coleiras e produtos
repelentes, como a citronela, que ajudam a manter os insetos longe dos animais.
Existem ainda medicamentos que podem impedir as larvas de entrar e se alojar na
pele do animal, mas devem ser sempre receitados pelo médico veterinário.
Dirofilariose
A dirofilariose é uma
doença parasitária que afeta o coração dos cães e também dos gatos. É também
conhecida como “o parasita do coração” ou “a lombriga do coração”. O parasita é
um nemátodo chamado Dirofilaria immitis.
Os animais são infetados
através da picada de um mosquito, tal como acontece na leishmaniose. Quando o
mosquito pica, insere no corpo do cão as larvas deste parasita. Estas larvas
são tão pequenas que se denominam por microfilárias. Elas conseguem, através da
pele e dos músculos, chegar à corrente sanguínea e navegam pelos vasos sanguíneos até chegar ao
coração.
Uma vez que lá chegam,
alojam-se no ventrículo direito, na artéria pulmonar e na veia cava, onde as
larvas continuam o seu desenvolvimento até se tornarem no parasita adulto. Este
processo pode levar cerca de 6 meses, e as Dirofilarias adultas
podem chegar a medir 35 centímetros cada uma.
Quando se alojam em grandes
quantidades, a função cardíaca do animal é substancialmente reduzida, provocam
problemas respiratórios, tosse crônica e um cansaço permanente.
O cão começa a perder peso
e a tolerar menos o exercício físico. Com o agravar da situação, o cão começa a
sentir dificuldades em respirar, surge a febre e pode ocorrer ascite —
acumulação de líquidos no abdômen. Sem tratamento, é uma doença que se pode
revelar fatal.
Felizmente, é uma doença
curável, embora o seu tratamento seja demorado e tenha efeitos secundários
complicados, pelo que o acompanhamento próximo do médico veterinário é
essencial.
Mesmo após os parasitas
morrerem, por efeito da medicação, estes podem continuar a causar problemas,
como bloquear vasos sanguíneos e levar à formação de tromboses. Tal como acontece com a
leishmaniose, a melhor forma de prevenção da dirofilariose é evitar que os
mosquitos cheguem a picar o animal, através de coleiras e produtos
especializados.
Existem também tratamentos
preventivos, em forma de comprimidos ou injeções, que visam eliminar as
microfilárias que tenham eventualmente entrado no organismo, evitando que
cheguem a desenvolver-se no parasita adulto.
Insuficiência
renal
A insuficiência renal é uma
doença relativamente comum tanto em cães como em gatos, sobretudo numa idade
mais avançada ou associada a outras doenças (infeções, doenças auto-imunes,
cancro, entre outros).
Essencialmente, os rins
deixam de funcionar corretamente. Os sintomas mais típicos são o aumento do
consumo de água, o aumento ou diminuição da urina, presença de sangue na urina,
perda de peso, diminuição do apetite, vômitos ou diarreia.
Como os rins deixam de
fazer a filtragem correta do sangue, existe uma acumulação de substâncias
tóxicas na corrente sanguínea e pode haver retenção de líquidos no corpo,
provocando inchaços nos membros e ascite (acumulação de líquidos no abdômen).
O tratamento da doença
renal depende desta ser uma situação aguda (aparece de repente) ou crônica (desenvolve-se lentamente e torna-se irreversível).
No caso da insuficiência
renal aguda, que pode ser desencadeada por outro problema de saúde como
infeções, parasitas ou exposição a toxinas, o tratamento é dirigido a essa
causa. Podem ser administrados fluídos e diuréticos para regularizar a produção
de urina.
Para a insuficiência renal
crónica, geralmente aplica-se um tratamento sintomático e de suporte. É
importante que os níveis de fluídos no organismo do animal sejam mantidos
estáveis, para evitar a desidratação.
Numa fase inicial, um maior
consumo de água (a que o animal deve ter sempre acesso) poderá ser suficiente.
Mais tarde, a administração de fluídos de forma subcutânea ou intravenosa pode
ser necessária. Os animais com doença renal
devem ser alimentados com rações especialmente formuladas para essa doença. O
veterinário indicará a ração mais apropriada consoante a situação.
Tosse dos
canis
A tosse dos canis, mais
corretamente chamada de traqueobronquite infecciosa canina, é uma doença
respiratória relativamente comum nos cães.
Na sua base não está apenas
um microrganismo, mas vários, em particular os vírus Parainfluenza canina,
Influenza canina e Adenovírus canino tipo 2, bem como a bactéria Bordetella bronchiseptica, esta última capaz de infetar
também seres humanos.
Sendo uma doença
transmitida por contacto direto, tem uma grande capacidade de propagação em
sítios onde são mantidos muitos animais juntos, como associações e canis (daí a
origem do nome).
Os animais infetados sofrem
de tosse seca constante e espirros, que por vezes são desencadeados em sessões
que parecem intermináveis. Em casos mais graves, podem surgir sintomas como
febre, perda de apetite, secreções nos olhos ou tosse com catarro. A doença pode chegar a
evoluir para uma pneumonia. Cães mais jovens e mais idosos são os que correm
maior risco.
Para o tratamento da tosse
dos canis, o médico veterinário poderá prescrever medicação antibiótica, anti-inflamatória
e antitússica / antitussígena. Caso o animal fique desidratado, pode ser
necessária a administração de fluídos e inalações. Durante o tratamento, os
cães devem ficar em repouso.
O melhor método de
prevenção desta doença é a vacinação, que deve
ser dada aos cães ainda bebés (a partir dos dois meses) juntamente com as
restantes vacinas preventivas. Caso o animal ainda não tenha sido vacinado, não
deve ser exposto a ambientes onde possa ser contaminado, como canis, hotéis
para animais ou lojas de animais.
Hepatite
infecciosa canina
A hepatite infecciosa
canina (HIC), também conhecida como hepatite viral canina ou doença de Rubarth,
é uma doença vírica provocada pelo Adenovírus canino tipo 1.
É uma doença altamente
contagiosa, uma vez que o vírus se aloja em todos os tecidos e é eliminado em
todo o tipo de secreções. Assim, pode ser transmitido quer pelo contacto
direto, como pelo contacto com secreções ou objetos utilizados por outros
animais infetados.
Os sintomas desta doença
podem ser muito variados. O vírus atinge principalmente os rins, fígado, baço e
pulmões dos cães, mas pode prejudicar inclusive o sistema nervoso central,
sendo frequentemente confundida com a cinomose. Podem surgir vómitos, febre,
diarreia, apatia, icterícia (mucosas amareladas) falta de apetite e muita sede.
Uma vez que o vírus afeta a
capacidade de coagulação do sangue, também podem surgir hemorragias. Caso afete
o sistema nervoso, podem ainda surgir complicações como depressão,
desorientação ou convulsões.
Tratando-se de uma doença
vírica, a hepatite infeciosa canina não tem cura específica. O tratamento é
sintomático e visa melhorar a qualidade de vida do animal, mantendo o organismo
equilibrado em termos de hidratação, vitaminas ou regeneração hepática. Podem
ser prescritos antibióticos caso surja uma infeção secundária ou transfusões de
sangue se as hemorragias forem significativas.
A prevenção desta doença é
feita através da vacinação, que se revela bastante eficaz. Deve-se evitar o
contacto com outros animais que apresentem algum tipo de sintoma para evitar o
contágio.
Babesiose
/ Piroplasmose
A babesiose, também
conhecida como piroplasmose ou doença do carrapato, é uma doença provocada por
um organismo protozoário chamado Babesia canis.
Este protozoário, para
completar o seu ciclo de vida, necessita de um hospedeiro intermediário,
designadamente uma carraça / carrapato fêmea.
A carraça alimenta-se de um
animal infetado, ingerindo o protozoário, que passa para o aparelho reprodutor
da carraça para se propagar nas gerações seguintes. As novas carraças transmitem
então o protozoário a outros cães, propagando a infeção.
Quando entra no organismo
de um novo animal, o Babesia canis instala-se
na corrente sanguínea, mais concretamente nos glóbulos vermelhos,
destruindo-os, o que provoca um grande nível de anemia.
Entre os sintomas
destacam-se um cansaço anormal (sobretudo depois de exercício físico), febre,
anorexia, urina escura (cor de café), icterícia e uma crescente falta de
interação, quer com os donos como com outros animais. Pode ocorrer um aumento
do tamanho do baço e quadros de insuficiência renal aguda.
A babesiose tem tratamento
e cura, uma vez que existe medicação (babesicidas) capaz de matar o protozoário
responsável. Para além do tratamento direto, podem ser necessários outros
tratamentos para combater os problemas causados pelo microrganismo, como a
anemia ou a insuficiência renal.
Sendo uma doença
transmitida por carrapatos, a melhor forma de a prevenir é desparasitar os cães
e o ambiente onde eles vivem.
Deve-se verificar
regularmente a presença de carrapatos no cão (especial atenção nas orelhas,
entre os dedos, em redor dos olhos, nuca e pescoço), utilizar produtos
carrapaticidas sempre que necessário, desinfetar a casa e estar atento ao
contacto com outros cães que possam ter carrapatos.
Doença de
Lyme
A doença de Lyme, também
conhecida como borreliose, é mais um dos problemas de saúde caninos com origem
nos carrapatos.
A bactéria responsável por
esta doença é a Borrelia burgdorferi, que é
transmitida aos cães pela picada de um carrapato infetado. Além dos cães,
também os cavalos, os bovinos e os seres humanos são suscetíveis de contrair
esta doença. Os gatos parecem ser resistentes.
Quando a bactéria entra no
organismo do animal, pode provocar uma série de complicações, incluindo
infeções cerebrais. Geralmente os primeiros sintomas são a febre, vômitos,
dores abdominais, inflamação nas articulações (artrites) e até letargia (animal
demasiado parado e sonolento).
Tratando-se de uma infeção
bacteriana, a doença de Lyme é geralmente tratada com antibióticos. A melhor forma de prevenir
esta doença, é prevenir o contacto do animal com carrapatos. O cão deve ser
desparasitado regularmente com produtos carrapaticidas e a casa onde vive
também deve ser desinfetada.
Rua Dr. Lopes
de Almeida, 68, Vila Mariana, São Paulo – SP (próximo às estações do metrô Vila
Mariana, Santa Cruz e Chácara Klabin).
Telefones: 11
5579-9060; 11 9 4197-7799 (WhatsApp) ; 11 9 9993-5197 (WhatsApp)
Olá bom dia, muito boas informações assim fico esperta quando meu cachorro voltar dos Hotel Cachorro para ver se ele está bem. Sucesso e um abraço !
ResponderExcluir